Promover o consumo consciente e responsável de água no condomínio é uma responsabilidade idealmente compartilhada por todos: síndico, condôminos, funcionários e administradora.
Afinal, além do fator financeiro, é preciso lembrar também que a água é um recurso natural cada vez mais escasso. Economizar água é contribuir para uma mudança importante de hábitos e de consumo.
Além disso, é claro que sabemos que a conta de água é uma despesa significativa para os condomínios, especialmente para os que não possuem hidrômetros individuais. Ela impacta diretamente na taxa condominial e muitas vezes acaba sendo até motivo de polêmica entre os condôminos.
Por isso, preparamos esse post para te ajudar a colocar em prática alguns recursos para economizar água no condomínio.
Confira o que você vai ver neste artigo
Veja 5 maneiras de reduzir o consumo de água no condomínio
1 - Promover ações de conscientização
Por mais que o condomínio se esforce em resolver questões estruturais relacionadas ao consumo de água, o principal fator de economia sempre será a conscientização de moradores e funcionários. É preciso que todos adotem uma atitude de consumo consciente. Embora isso pareça difícil, há várias maneiras de incentivar essa atitude no condomínio.
Uma delas é trazer esse debate para as assembleias de moradores, pedindo que todos compartilhem suas experiências e colaborem com dicas sobre como poupar água.
A outra é colocar cartazes e avisos lembrando que essa é uma responsabilidade de todos. É possível, por exemplo, usar o mural de avisos ou pedir que a administradora dispare um e-mail para todos com dicas simples e eficientes.
Veja alguns exemplos de esforços para economizar água que podem ser implementados por condôminos e funcionários:
- Evitar lavar calçadas e garagens, priorizando outras formas de limpeza;
- Fechar a torneira ao escovar os dentes ou ensaboar a louça;
- Limitar o tempo de banho;
- Usar a máquina de lavar sempre na capacidade máxima.
2 - Estar alerta em relação a vazamentos e fazer inspeções periódicas
Um dos maiores vilões da conta de água é o vazamento. Afinal, mesmo vazamentos de água aparentemente pequenos podem fazer estragos financeiros enormes ao longo de um mês. Por isso, é recomendável ficar atento aos possíveis vazamentos e promover vistorias periódicas.
Os moradores são, mais uma vez, uma peça importante nesse monitoramento. Cada um pode verificar, dentro da sua própria unidade, se não há uma torneira ou registro pingando. Além disso, o zelador do condomínio também pode e deve verificar as torneiras e possíveis focos de vazamento nas áreas comuns.
Periodicamente, também é recomendável contratar uma vistoria técnica especializada, que vai identificar pontos de perda de água nos encanamentos, registros e torneiras.
Tomando esses cuidados, o condomínio garante que não será pego de surpresa com uma conta de água inflacionada devido a um vazamento. E garante, também, uma taxa condominial mais previsível e econômica.
3 - Trocar vasos sanitários antigos
Especialmente em condomínios mais antigos, os vasos sanitários podem representar um gargalo considerável no consumo de água. Para se ter uma ideia, os vasos que usam o sistema convencional de válvula de parede gastam em torno de 30 litros de água por descarga. Já os vasos de caixa acoplada gastam de 3 a 6 litros de água por descarga, dependendo da escolha de uso.
Como você pode ver, a economia é inegável. Por isso, se o seu condomínio ainda usa majoritariamente vasos sanitários com válvula de parede, é hora de pensar em fazer a substituição. É possível levar o assunto para assembleia para votar pela troca dos vasos que estão nas áreas comuns, além de estimular a troca nas unidades.
Uma dica é procurar uma empresa especializada e negociar um desconto para a troca em várias unidades.
4 - Reaproveitar a água
Uma alternativa cada vez mais comum é investir em sistemas para reaproveitar a água, seja armazenando água da chuva ou tratando e reaproveitando a água usada no banho e nas pias. Embora essa seja uma prática atualmente mais voltada para condomínios novos, é possível também fazer adequações para implementar esses sistemas em condomínios mais antigos.
O reaproveitamento da água da chuva consiste em construir um ou mais reservatórios para armazenar a água. Depois, ela poderia ser usada para regar os jardins e limpar áreas comuns, por exemplo.
Já o reuso da água do banho, máquina de lavar e pias exige que ela passe por um tratamento mínimo. Por isso, é preciso instalar uma pequena estação de tratamento, que vai permitir que essa água seja reaproveitada para outros fins, como descargas, limpeza de pisos etc.
Em ambos os casos, é preciso fazer orçamentos e um planejamento financeiro cuidadoso para avaliar o custo-benefício das mudanças.
5 - Investir em hidrômetros individuais
A nossa última dica não poderia deixar de ser essa: o investimento em hidrômetros individuais. Basicamente, fazer com que cada unidade fique responsável pelo seu próprio consumo de água.
Essa medida é a mudança estrutural mais importante que um condomínio pode fazer para garantir a economia de água. Além de ser um sistema mais justo, a individualização dos hidrômetros também faz com que cada condômino tenha mais visibilidade sobre o seu próprio consumo de água. Assim, é mais fácil fazer ajustes e assumir uma postura de consumo consciente, que vai se refletir na conta de água individual de cada unidade.
De fato, muitos condomínios relutam em aderir à individualização dos hidrômetros por conta do custo e da necessidade, muitas vezes, de fazer pequenas obras de ajuste. No entanto, os benefícios a longo prazo compensam o investimento e o transtorno temporário com as obras. Por isso, não deixe de avaliar essa alternativa para o seu condomínio.
Quer economizar ainda mais no condomínio?
Agora que você já conheceu cinco maneiras para economizar água no condomínio, vamos dar uma dica que vai ajudar a reduzir ainda mais a sua taxa condominial: contratar o serviço de uma garantidora de condomínio, como a Rateio.
Basicamente, o nosso serviço faz com que o condomínio tenha sempre 100% da receita garantida, zerando a inadimplência condominial. Sem inadimplência, o condomínio tem uma receita constante e previsível. Dessa forma é possível reduzir a taxa condominial ou investir em melhorias, como a instalação dos hidrômetros individuais.
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